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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Homilia do 4º Domingo do Tempo Comum


DEUS, DEFENSOR DOS POBRES

Meus irmãos, a Palavra de Deus ensina que nosso Deus é Defensor de todos aqueles que são injustiçados neste mundo. Ele é o nosso primeiro advogado. A Palavra confirma: “Buscai o Senhor, humildes da terra, que pondes em prática seus preceitos; praticai a justiça, procurai a humildade; e achareis talvez um refúgio no dia cólera” (Sf 2). Uma pergunta que a Bíblia nos faz hoje: Como tratamos os pobres deste mundo?

Para a sociedade em geral, o pobre é um problema. É tratado como número e estatística social. Tratamos a miséria como se fosse um show para assistido e os pobres como animais do zoológico. Eles lá e “nois cá”. Como cristãos, devemos tratar todos os pobres como nossos irmãos, como filhos e filhas de Deus, necessitados da nossa ajuda. Pobre é gente e merece a nossa atenção e a prioridade das autoridades políticas. Pobre não merece qualquer coisa, mas, por ser necessitado, merece o melhor para aprender e reconstruir a vida. Diz a Palavra: “E no nome do Senhor porá sua esperança o resto de Israel” (Sf 2). O resto são todos aqueles que não tem voz e vez neste mundo.

É preciso que a Igreja também rompa o preconceito contra os pobres, pois nosso Senhor se fez pobre, migrante, condenado. Somos preconceituosos quando achamos que todo pobre é vagabundo e que está naquela situação por que quer. Costumamos generalizar as coisas e “cada caso é um caso”. Esta semana aconteceu um caso preconceituoso, noticiado nos jornais. É claro que o caso está sendo apurado e não podemos fazer nenhuma condenação. No Extra da Zona Leste, um menino negro que foi humilhado pelos seguranças do mercado. Toda esta desconfiança, vem pela sua condição.

Gostamos de estar próximas das pessoas de posse, das mais bonitas e famosas. Muitas famílias ficam escandalizadas quando um pobre começa a namorar um de seus filhos, dizendo que não tem futuro.

Dentro da igreja, surgem comentários que o padre só visita casa de rico. Isto não é verdade, pelo menos eu, visito, na medida do possível tanto os ricos e os pobres. As pessoas tem vergonha da sua condição, da sua casa da sua realidade simples. Tem vergonha de mostrar como são, o que comem. Tem vergonha de serem pobres. Irmãos, muitas vezes, vivemos de aparência, querendo ostentar aquilo que não temos. E a palavra de Deus diz: “Quem se gloria, glorie-se no Senhor”. Conheci um amigo empresário, que comprou um carro “mais chic” só para impressionar seus clientes. Ele dizia: “padre, se chegar com um carro fuleirinha, o pessoal já olha torto, fica desconfiado. Tudo é fachada padre!!”. Meus irmãos, estas situações particulares revelam que nós nos apegamos muito as coisas materiais, como se elas fossem o tudo, nossa felicidade em nossa vida e fossem capazes de nos fazerem pessoas boas. Engano.

Irmãos, o nosso orgulho nos leva a morte, ao inferno. A humildade isto é, a aceitação de si e dos outros é caminho para o amor que nos leva para Deus. E reconheçamos que não somos melhores do que ninguém. Reconheçamos que somos necessitados de Deus. Quem somos nós sem Deus...? Somos miseráveis......cheios de pecado e fragilidades. A Palavra nos disse: “Bem aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céus”.


Pe. Edson

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