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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Homilia na Festa da Sagrada Família


Meus irmãos em Cristo, é Natal! Jesus nasceu e veio a este mundo, numa família, com Maria e José. A presença de Jesus numa família revela que toda família, fundada na fé e no sacramento do matrimônio, é sagrada. Tudo aquilo que é dado a Deus é para sempre. Assim nossas famílias também são sagradas, pois entendemos a luz da Palavra, que Ele habita no amor que une a família. Ter família é ser abençoado por Deus e é por meio da família, que o Pai nos transmite amor. Vejamos no Evangelho, o cuidado de São Jose para com Maria e o Menino. Ele fez de tudo para proteger os dois, saindo de um lugar para o outro, fugindo, como mendigos e migrantes. São José é exemplo de quem luta pela família.

A nossa família é sagrada, mas não é perfeita como a Sagrada Família de Nazaré. Somos sagrados, mas marcados pelo pecado. Nossas famílias também não são perfeitas. Nelas acontecem aquilo que está presente no mundo, em algumas mais ou menos. Cada família tem sua luta, seu problema, as dificuldades. Pelo exemplo de S. José aprendemos que apesar dos problemas difíceis de nossas casas, devemos lutar pelo bem de nossas famílias até o fim. Sejam eles quais forem: problemas entre marido mulher, traição, drogas com os filhos, vícios, falta de dinheiro e trabalho, falta de saúde, falta de amor e carinho. A última palavra não deve ser o divórcio, mas o amor.

A primeira leitura do livro do Eclesiástico diz o modo como deveriam ser nossas casas: lugar de respeito, de diálogo, obediência e amor. Os pais são os primeiros responsáveis pela ordem da casa. Quando, por algum motivo, se perde este critério, a própria família fica perdida. Quando não se sabem quem manda e quando os filhos fazem somente o que querem, perde-se os limites e deixam de aprender responsabilidade. É nos limites colocados por um pai e uma mãe que aprendemos que a vida não é fazer apenas aquilo que a gente quer. Nós precisamos de correção, de chamada de atenção, de bronca. Precisamos de quem nos ensine a ser gente. Uma família para viver em paz, necessita de regras e responsabilidades, desde os adultos até as crianças.

Muitos pais ficam com dó dos filhinhos e vão acostumando mal seus filhos e tornam vítimas dos próprios filhos; fazem o que eles querem. O resultado da falta de autoridade dos pais hoje é a formação de uma geração mimada e dependente. O não de um pai e uma mãe, quando feito no amor, é sempre uma prova de amor. Não estou aqui falando de violência, mas educação e orientação. Acompanhar a vida do filho, para que ele não se perca no mundo.

Muitos pais criam seus filhos e eles vão para o caminho do mal. Que nenhum pai e mãe sinta remorso, se o seu filho está num caminho errado.Os filhos são criados para o mundo e não são nossa propriedade. Quando crescem, constituem um caminho diferente, outra vida. Perante Deus, basta que tenhamos lançado a semente, isto feito o melhor, dado uma educação e ensinado a amar a Deus. Se o filho estiver na pior, por amor a Deus e ao filho, devemos estender a mão, para livrar do Herodes que queira destruí-los, seja qual for. Pois é na família, que devemos encontrar apoio e refúgio.

Que a Sagrada Família de Nazaré, abençoe as nossas famílias. Amém.

Pe. Edson

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