SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
Hoje é domingo, Solenidade de Todos os Santos de Deus. A Igreja recorda hoje, todos aqueles, que alcançaram a santidade diante Deus e reconhece que há uma multidão imensa de santos que não conhecemos e que estão diante da glória do Cordeiro, Cristo Jesus. Normalmente as pessoas recordam deste ou daquele santo por aquilo que pode ajudar, como se eles tivessem uma especialidade. Ex.: Santo Antônio, santo casamenteiro; Santa Rita, santa das causas impossíveis; Santo Expedito, santo das causas urgentes; São Pelegrino, contra o câncer. Temos até a impressão que eles só rezam para este tipo de problema e os temos como se fossem remédios. Na hora das dívidas, rezar para Santa Edwiges; na hora do engasgo, rezar para S. Brás; para achar coisas perdidas para S. Longuinhos. Estas chamadas “especialidades” são atribuídas pelo povo, ao perceberem que estes santos conseguiram superar tais problemas aqui na terra. Contudo, é importante aprender que os santos são muitos mais que aqueles que estão para nos atender. Eles são aqueles que experimentaram a salvação e estão junto de Deus, na sua glória.
Os santos foram homens e mulheres que como nós, estavam no caminho da santidade. A santidade é a busca da realização da vontade de Deus em nossa vida: das chamadas Bem Aventuranças. Como seres humanos que foram não foram perfeitos, mas grande lutadores contra o pecado e os males em suas vidas. Hoje diante de Deus, pela ressurreição, intercedem, oram a Jesus por nós. É a Palavra que atesta a verdade da multidão dos santos: “Depois disso, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro.”. Os santos são esta “multidão” que agora está céu, diante e a serviço de Jesus. Está multidão está viva, ressuscitada, na glória do Céu.
A primeira leitura diz ainda sobre eles: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro”. Os santos foram homens e mulheres que morreram pelo Cristo, aqueles que deram sua vida para fazer a vontade do Senhor. São aqueles viveram as Bem Aventuranças: a fé, a mansidão, a justiça, a misericórdia, a pureza de coração, a perseguição pelo reino. Eles já acalcaram a salvação que promete o Evangelho: “Alegrai-vos e exultai porque será grande a vossa recompensa no céu”.
Quem afirmar que nós católicos fazemos idolatria aos santos está mal informado. A nossa adoração e toda glória é a Jesus, o nosso Cordeiro. A própria Bíblia reconhece os grandes homens do passado, são seu santos. Eles são para nós modelo e incentivo a santidade, pois também devemos ser santos neste mundo. Com os santos aprendemos a viver o Evangelho de Jesus Cristo. Santo Antônio, por exemplo, não é somente o “santo casamenteiro”, ele foi um homem caridoso, de oração, pobre, humilde, missionário, inteligente, doutor da Igreja, pregador. Há muito o que aprender com eles, os santos podem ser chamados de nossos heróis, pois deixaram Cristo vencer em suas vidas. Ao ser devoto de um santo, pergunte-se: “O que posso aprender com ele? Procure ler sobre a vida deles, sua história. Hoje há livros, DVDs, site e tantos meios para conhecê-los. Será que não está hora de aprendermos um pouco mais sobre a vida de nosso padroeiro Santo Antônio? Neste mundo em que faltam referências heróicas e modelos, os santos da Igreja tem o seu testemunho de amor e fé para nos motivar. Eles, pelo seu exemplo, nos ensinam e nos levam a amar mais a Jesus.
Pe. Edson
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