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Meus irmãos em Cristo, hoje terminamos o ano litúrgico com a grande solenidade de Cristo Rei do Universo. No próximo domingo, daremos início a tempo de preparação do Natal, chamado Advento. Hoje é festa, pois Jesus Cristo é o nosso Rei. Qual é o sentido desta festa?
Na primeira leitura, do livro de Samuel, temos a consagração de Davi. Ele foi ungido rei. “Tu apascentarás o meu povo Israel e será o seu chefe”. O rei para o povo de Deus era enviado pelo próprio Deus para governar o seu povo, defender dos inimigos e proteger a fé. O rei era aquele que tinha autoridade dada do por Deus e selava alianças com Deus. Ele trazia a presença e levava o povo para Deus. A consagração de Davi foi a esperança de um reino de paz e justiça nesta terra. Para nós cristãos, Jesus é o nosso Rei. Pois, o Pai confiou a ele o governo e a salvação deste mundo. Apesar de nunca ter atribuído a si este título, ele é Rei pelo que ele é e pela sua missão. Ele é o Salvador que estabelece o Reino de Deus neste mundo. É dele que vem todas as coisas, a Igreja, o perdão. Diz a segunda leitura, de S. Paulo aos Colossenses: “Tudo foi criado por meio dele e para ele”. Jesus é Rei, é o Ungido do Pai.
Jesus é Rei diferente. Não tem castelo, não tem dinheiro, não tem fama, não tem súditos, não tem nenhum tipo de poder deste mundo. Ele é que é Senhor de todas as coisas, tem como trono a Cruz. O Evangelho revela bem a situação de Jesus: os chefes zombavam dele.... os soldados caçoava... dúvidaram dele. Ele é o Rei que dá tudo pelo seu povo e é rejeitado. Ele morre para salvar o povo e é desacreditado. O que a Palavra está pedindo para nós nesta festa é fé
O poder de Jesus na Cruz é único: o seu amor. É amor e fé que estão faltando em nossas igrejas e neste mundo. O mundo está cada vez mais violento e sem fé: recordemos os cinco jovens que violentaram outros gratuitamente na avenida paulista e o policial morto no Rio. De mortes e assassinatos, estamos até acostumados a ver. Tornou-se “atração” a destruição da vida das pessoas.
Na Palestina, grupos fanáticos, estão exterminando os cristãos. Recentemente, em Bagdá, entraram na catedral e mataram 54 pessoas e deixaram dezenas de feridos. Na Europa, muitas igrejas, católicas ou não, estão sendo vendidas porque o povo não vai a missa. Muitos lugares de oração tem se tornado lojas e museus.
Muitas pessoas hoje em dia não gostam de padre, nem de Igreja, nem de nada que se refira a Deus. Há hoje uma geração que está crescendo, sem conhecer a Jesus e Igreja. Olhemos para nossas famílias. Nem todos os nossos filhos e netos, parentes e amigos seguem a Cristo. Quão difícil está hoje, achar jovens que queiram se casar na Igreja. Quando se fala de virgindade, as pessoas riem, até dentro da Igreja. As crianças e os jovens estão crescendo sem o batismo, a crisma. Só nos falta implorar para as pessoas virem a Igreja rezar, participar de alguma coisa. O mundo está cada vez mais rico das coisas do mundo e pobre do amor e da fé. O mundo tem experimentado grandes milagres, mas as ofensas a Deus tem sido grandes. Ódio, destruição das famílias, drogas, desigualdades tem sido o nosso vinagre a Jesus nestes tempos. Somente a Educação e boas condições de vida, não garantem a mudança do coração humano. Só Deus pode preenchê-lo.
Se Jesus, fosse Rei de nossas vidas estas realidades seriam diferentes.....pois o amor de Jesus nos transforma, nos salva. O Reino de Deus acontece nesta terra, quando aceitamos Jesus e nos deixamos mudar por Ele. Um dos grandes problemas do homem hoje é sua auto-suficiência. Nós somos muito orgulhos, arrogantes, soberbos. Esquecemos do irmão e de Deus. Ficamos perdendo o nosso tempo nas “manias de grandeza”, briguinhas e disputas de poder. Aprendamos com o nosso Rei, o caminho da cruz, que é de humildade, amor e perdão.
Que o Senhor Jesus, reine em nossas vidas, em nossos corações. Amém.
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