Participe conosco!
Nossa paróquia está localizada na Av. Guarulhos nº 1535.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Dia 24 de junho
Homilia no dia de Corpus Christi
GLORIFICA O SENHOR, JERUSALÉM
Ó SIÃO CANTA LOUVORES AO TEU DEUS
Meus irmãos
Como estamos sempre a lutar pela nossa sobrevivência do nosso corpo, sempre que procuramos Deus pedimos coisas para o bem da nossa vida: trabalho, saúde, emprego, comida, casa, o dinheiro necessário etc. Esta atitude é verdadeira, pois Deus abençoa aqueles que nele crêem. Deus não deixou o povo morrer de fome e sede no deserto e não nos deixará minguar. Porém Jesus ao dizer que o pão que ele oferece não é “aquele que vossos pais comeram”, Ele está revelando que este pão é uma realidade sobrenatural, além daquilo que o nosso organismo pode digerir. O Pão que Jesus oferece é alimento que é uma pessoa: Ele mesmo feito pão. Ao se dar a nós na Eucaristia, o Senhor que nos saciar além da fome de coisas deste mundo, Ele que oferecer o Amor de Deus que é o único que pode preencher a nossa fome de Deus. Ao comungarmos o Senhor se torna o nosso sustento, a nossa força, a nossa energia para a nossa caminhada nesta terra. A Eucaristia é o alimento celestial, dado pelo próprio Jesus, que nos oferece a salvação. Ao se dar no pão, Ele está revelando que
Nesta festa de hoje, reconheçamos reconhecer que devemos buscar a Deus não somente pelas coisas que Deus pode oferecer, mas pelo Senhor de todas as coisas. Muitas pessoas estão como o povo de Deus na hora do desespero, buscam a Deus quando precisam, quando estão na pior, no fundo do poço. Comem e se lambuzam do maná, da graça recebida, porém depois se esquecem e não O buscam mais. Às vezes, Deus é aquele que é convidado para entrar em nossas vidas, somente na hora que precisamos dele. Para muitos, missa, “ir a missa” é para quando se precisa. Comungar é para fazer “primeira eucaristia”. Rezar, só se estiver doente ou desempregado. O remédio para esta dureza é gratidão, como foi cantado pelo salmo: “Glorifica o Senhor Jerusalém, ó Sião canta louvores ao teu Deus”. A Palavra no salmo 147 está pedindo: Agradeça, louva, seja grato, sinta-se feliz por Deus em sua vida. Ele não deixa faltar nada! Talvez seja por isso que muitos católicos não sabem o que fazer na hora da adoração: não tem nada para agradecer e reconhecer em suas vidas!
Agradeçamos hoje, por cada Eucaristia celebrada, pela sua presença no meio de nós. Rendamos a Ele nosso louvor e gratidão. Amém.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Festa do Corpus Christi
Homília na Santíssima Trindade
TRINDADE DE AMOR
Irmãos, o Deus que cremos é Um e Três. È UM, porque há um único Deus verdadeiro sobre a face da terra. É três, por Ele que é Um é três Pessoas. É o chamado mistério da Santíssima Trindade, que hoje celebramos. Este Mistério está além da nossa compreensão humana é uma realidade divina: este é o jeito do nosso Deus. O Pai na sua infinita bondade, das suas entranhas gerou o Filho e o Pai e o Filho nos deu o Espírito. Deus que é amor não quis ficar sozinho, Ele é comunidade de amor. As leituras desta santa missa revelam que a Trindade Santa é uma Trindade de Amor. Na primeira leitura, Moisés diz “Senhor, Senhor! Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel”. Na segunda leitura S. Paulo nos saúda com “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo”. Já no Evangelho, João afirma que “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito”. O dom que hoje nos é dado por Deus é o dom do amor.
Meus irmãos, nós não somos qualquer coisa para Deus. Ele nos trata como a realidade mais importante. Ele faz de tudo para nos salvar. Amar é dar-se, e fazer da sua vida um dom para outro. E Deus sempre está a nossa procura, assim como na primeira leitura Deus desceu da nuvem e permaneceu Moisés, assim Ele quer chegar e adentrar na nossa vida se acreditarmos nele. Façamos como Moisés, vamos buscar a Deus, subir a montanha. Este gesto de Moisés representa a busca humana pelas realidade divinas. Não se acomode não sua fé, na sua “missa que você já participa” ou “naquilo que já faz dentro da igreja”, é preciso buscar ainda mais e esta presença nunca é excessiva em nossa vida. Há pessoas dentro da igreja que se contentam com pouco. Para elas, saber um Pai e uma Ave Maria já é suficiente, ou ir numa missa de vez
O Mistério da Trindade Santa nos ensina que para viver em comunidade é preciso fazer a experiência do amor. Sem o amor não é possível ser Igreja, ser família ou trabalhar em grupo. É o amor que faz com que reconheçamos a importância do outro. Tomando o pedido de Moisés a Deus, que disse “Senhor Deus misericordioso, clemente, paciente, rico em bondade e fiel”, aprendemos que o amor se desdobra em atitudes nas relações. Aquele ama de verdade coloca-se no processo do perdão, sabe ouvir, esperar, sempre tem boas expectativas e não trai jamais. Como está o seu convívio aqui dentro da Igreja? Como está o seu relacionamento com as pessoas na sua casa? São perguntas que a Palavra nos faz, não para julgarmos os outros, porém a nós mesmos. Será que sou reflexo da Trindade Santa?
Pe. Edson
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Comunicado do padre
Visita Pastoral
quinta-feira, 16 de junho de 2011
17 de Junho: Missa pela Cura e Libertação
sábado, 11 de junho de 2011
Pentecostes na Vila Augusta
2º Dia do Tríduo de Santo Antônio
sexta-feira, 10 de junho de 2011
1º Dia do Tríduo de Santo Antônio
terça-feira, 31 de maio de 2011
Nossa paróquia tem quadrilha. Da PJ. Confira.
domingo, 29 de maio de 2011
Eternamente. Vida Reluz
quinta-feira, 26 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Homília de Domingo
Meus irmãos em Cristo, a Palavra de Deus nos ensina a viver
A leitura ensina que o melhor caminho é o do diálogo, da esperança e o da fé. Apesar de todas as dificuldades humanas, eles acreditaram e suas comunidades cresciam. A Palavra é clara e faz uma observação: “Entretanto, a Palavra se espalhava...e o número dos fiéis cresciam”. Aprendemos que a graça de Deus é maior dos que os nossos problemas internos. Não devemos desistir da caminhada por causas das pessoas ou por causa de circunstâncias que não nos agradam. Devemos rezar pela igreja e dar o melhor naquilo que temos que aqui fazer, assim como os diáconos escolhidos na primeira leitura. Se nos prendermos aos erros e falhas humanos desistiremos da comunidade, pois não teremos força para continuar. Há pessoas que ficam procurando igreja em igreja perfeição e nunca acham, pois ao chegarem lá se deparam com pessoas.
Alguns até mudam de religião, porém lá se decepcionam também. A razão deve ser sempre o Cristo, que é o Caminho que aqui nos propomos seguir. Vençamos nossas mágoas, rixas e diferenças. Entres nós dever reinar a unidade. Coloque a sua fé em Cristo, e não nos erros dos irmãos da comunidade ou do padre. É o Espírito Santo que une a diversidade dos fiéis! Peçamos o Espírito Santo.
Pe. Edson
Atenção!
sábado, 21 de maio de 2011
Está chegando o dia do Show do Vida Reluz
Festa Junina na Vila Augusta
terça-feira, 17 de maio de 2011
Missa de cura e libertação
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Acompanhe as obras de nossa igreja
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Celebração das Mil Ave Marias
Dia 13 de maio
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Aviso
domingo, 1 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
No domingo de Páscoa: o padre pregou.
FÉ NA RESSURREIÇÃO
Meus irmãos, nesta semana santa vivemos momentos inesquecíveis nesta paróquia. E hoje, com grande alegria podemos proclamar a Ressurreição de Cristo Jesus. Esta é a verdade que saiu da boca de Pedro na primeira leitura: “Deus o ressuscitou dos mortos no terceiro dia”. Já no Evangelho de João, encontramos o sinal da Ressurreição: o túmulo vazio. O Túmulo vazio aponta para a realização da Promessa, a ressurreição de Cristo. A Ressurreição é passagem da morte para vida, é a vitória de Jesus sobre a morte e todo mal que ele assumiu na cruz. A Ressurreição é passagem de Jesus pela morte e pelos infernos. Ele passou por lá para nos libertar deles e abrir para nós as portas da eternidade. A pedra que foi retirada representa que a grande inimiga a morte foi vencida.
No Evangelho, ao saberem da notícia, Simão Pedro e o discípulo amado correram rapidamente ao túmulo. O discípulo amado parou ao ver aos panos e não entrou no túmulo. Ao se deparar com aqueles panos que envolveram Jesus, eles se recordou de tudo aquilo que Jesus havia prometido. E ali viu o sinal da realização da promessa. O sinal falou por sim. O Evangelho diz ainda que depois ele entrou, viu e acreditou. A Ressurreição é mistério de Deus e está além da nossa compreensão. Não adianta a busca por comprovações, pesquisas, escavações e nem mesmo achar o corpo de Jesus. Isto não influenciará em nada, pois é um Mistério Acreditado. Fé é sempre confiança na Palavra de Deus e se ele disse, para nós é uma verdade. Jesus Ressuscitou, Ele está vivo. Ou você acredita ou você não acredita..... Devemos ser como o discípulo amado, entender as coisas de Deus, ter sabedoria e entendimento. Pedro entrou e não entendeu nada.....
Aleluia!
Pe. Edson
sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Homilia na Quinta-feira Santa, Vila Augusta
ALIMENTADOS NO AMOR, PARA AMAR
“Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde” (1º leitura, do livro do Êxodo). Meus irmãos a Igreja é o povo de Deus. Estamos reunidos na casa do Senhor e em cada santa missa há uma imolação: Jesus Cristo, o Cordeiro Imolado, se dá a nós no Sacramento da Comunhão. Em cada consagração, o mesmo mistério da morte e ressurreição se faz presente no pão e no vinho consagrados. Ao recebermos o Corpo de Cristo estamos recebendo aquele que é desde toda a eternidade, aquele que nasceu da Virgem, aquele que pregou e passou fazendo bem, pregando e operando milagres. Aquele que foi condenado,humilhado, rejeitado e morto na sexta-feira santa. Na comunhão recebemos o mesmo Cristo que é ressuscito e vivo no meio de nós. O Altar para nós é mangedoura, é calvário e túmulo vazio para nós. Em cada santa missa se repete, pelo poder de Deus, o mesmo sacrifício de Jesus na Cruz por nós.
Aquele cordeiro do antigo testamento evocava a presença de Deus, agora temos a presença do próprio Deus feito pão, pelo seu mandato: “Isto é meu Corpo. Isto é meu Sangue. Fazei isto em memória de mim”. Aquelas casas foram protegidas da praga exterminadora; na comunhão Jesus salva todas as áreas da nossa vida e nos salva pelo poder do seu sangue derramado na cruz. A casa que precisa ser tocada pelo sangue de Jesus é a nossa vida, o nosso corpo. Deus o alcança em cada comunhão. Para um católico com juízo, a missa é tudo. Quem perde a missa está perdendo o Tudo e o Tudo é Cristo. Quem somos nós sem Deus? Ninguém. Quem somos nós sem a Eucaristia? Fracos, vulneráveis ao mal e ao pecado.
Foi na ceia que Jesus lavou os pés dos discípulos para nos ensinar que esta Ceia, a santa missa, devemos modificar nossas atitudes e amar. Tomar a bacia e lavar o pés significa que para seguir Jesus é imprescindível humildade na vida. Para Jesus entrar em nosso coração e nas atitudes é preciso humildade. Lavar os pés também representa caridade, ajudar o próximo, ser humilde, ser solidário, paciente, ter compaixão. É, antes de tudo, colocar-se a serviço da Igreja e dos irmãos. Aqui o recebemos, para viver o amor em casa, na famílias e no mundo, para ser santo. Não é comunhão, por comunhão. É para sermos diferentes, capazes de amar todo ser humano. Cada vez que eu comungo, devo ser um pouquinho melhor viu.....Vamos amar mais como Jesus nos amou.
Rezemos nesta noite por todos os sacerdotes do mundo inteiro e pelas vocações sacerdotais. É o sacerdote que, pelo seu ministérios, nos dá o pão da vida. Rezemos pelos vocações sacerdotais.
Que a Eucaristia nos salve e mude a nossa vida amém.
Pe. Edson R. dos Santos
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Ofício das Trevas
Homilia de Domingo de Ramos
JESUS, SENHOR HUMILDE
Meus irmãos e irmãs, hoje Domingo de Ramos meditamos a Paixão de Nosso Senhor. O Domingo de Ramos recorda a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, cidade onde foi condenado e crucificado. A Palavra de Deus nos descreve Jesus como sendo um homem humilde, um grande exemplo de humildade. Por que Jesus é humilde? Por que Ele sofreu demais? A resposta é não. Ele é humilde porque muito amou. A Carta aos Filipenses ensina: “Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”.
A humildade é a condição interior que nos faz reconhecer Deus em nossa vida e Jesus teve fé e obedeceu ao Pai. Ela nos faz sentir irmãos uns dos outros e co-responsáveis pela vida do irmão. Jesus veio a mundo para nos salvar.
A humildade é a capacidade de assumir a nossa própria vida, com nossas misérias e sofrimentos, para vencê-las. E Jesus assumiu a nossa humanidade, humilhando-se até a morte de cruz. O humilde não é um coitadinho, porém aquele que sabe dos seus limites e luta para vencê-los. Esta condição interior é fruto do amor que há
Filhos, é preciso buscar este dom para nós. A humildade é o caminho para que possamos vencer as situações egoístas que estão presentes em nosso meio e no meio deste mundo. A humildade impede o surgimento de preconceitos e concorrências entre nós e não nos sentiríamos melhores que os outros: somos todos irmãos perante Deus. Se a humildade acontecesse, abaixaríamos a nossa guarda. Somos muito fechados entre nós e nem sempre olhamos para o irmão com um olhar de misericórdia, mas de julgamento.
Se tivéssemos humildade, aprenderíamos a perdoar a nós mesmos pelos erros do passado e dar uma chance para quem errou na vida. Se tivéssemos humildade reconheceríamos que não podemos viver sem Deus e sem outro. Não podemos nada sozinhos. Precisamos de Deus e do próximo. O homem humilde reconhece aquilo que há de bom no próximo e não sente inveja. Os fariseus entregaram Jesus por inveja. A humildade nos ensina a viver em comunidade, a trabalhar em conjunto, em familiar e a respeitar cada um como um dom de Deus. Quantas brigas e desentedimentos acontecem porque ninguém é capaz de ouvir, escutar, dar uma chance ou ceder. Todo mundo quer mandar e ser o bonzão.
Aprendamos com Jesus. A sua cruz é caminho é caminho de humildade. E somente os humildes a entenderão, pois amar é sofrer para que nossa vida seja um dom na vida do outro. Na Cruz, Jesus deu sua vida por nós. Ele sofreu e morreu para que tenhamos vida, enfrentando toda sorte de humilhação para que fossemos salvos. Sejamos mais humildes Igreja, para que o Espírito Santo entre em nosso coração. A cruz é um convite a humildade. Amém.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Programação de Semana Santa na Vila Augusta
MISSA DE DOMINGO DE RAMOS
17/04 – 9h00
Procissão saindo da Cônego Valadão com a Maurício de Oliveira, em direção à paróquia.
Missa Campal na paróquia
Trazer ramos de palmeiras e oliveiras
17/04 – 19h00 – Missa sem procissão
TERÇA-FEIRA SANTA – OFÍCIO DAS TREVAS
19/04 – 20h00 – Ofício das Trevas
“Meditando os últimos momentos de vida de Jesus através dos salmos”
Traje: todos vestidos de preto. As mulheres, se possível, de véu, conforme seu estado de vida.
Trazer velas palitos para acompanhar a oração.
QUINTA-FEIRA SANTA – INSTITUIÇÃO DA EUCARÍSTIA
21/04 – 20h00 – Missa Solene da Instituição da Eucaristia (Missa do Lava-pés)
Trazer o Louvai e velas para o translado do santíssimo
SEXTA-FEIRA SANTA – MORTE DE JESUS
DIA DE LUTO E JEJUM DE CARNE PARA TODOS OS CATÓLICOS
22 de abril
7h00 às 14h00 – Momento de adoração ao corpo do Senhor, no salão S. Pedro.
15h00 – Celebração da Paixão do Senhor
Descendimento da cruz e procissão do enterro
SÁBADO SANTO – RESSURREIÇÃO DE JESUS
23/04 – 18h00 – Vigília Pascal
Traje de festa. Trazer velas.
DOMINGO DE PÁSCOA
Missas nos horários habituais: 7h00/ 9h00/ 11h00 e 19h00
Informações: 2422-4133 e/ou padreedson@ig.com.br
terça-feira, 12 de abril de 2011
Domingo de Ramos
Missa pela Cura e Libertação
Dia 13 de abril
Homilia do 5º Domingo da Quarema
CRISTO, A NOSSA RESSURREIÇÃO
Meus irmãos em Cristo, a vivência da quaresma nos cumulou de inúmeras: conversão, água viva e luz de Deus. Hoje o Senhor nos cumula de mais uma grande graça: ele nos dá o dom da Ressurreição. Na primeira leitura, Deus prometeu o seu Espírito para que vivamos. Pelo nosso batismo, somos consagrados a Deus, recebemos o Espírito Santo e recebemos de Deus a herança da vida eterna. Ezequiel disse: “Porei em vós o meu espírito, para que vivais e vos colocarei em vossa terra” (Ez 37,14). No Evangelho, Jesus ressuscita Lázaro e revela que Ele é Senhor da vida: “Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais”. O nosso Deus não manda a morte. Ele nos livra da morte.
Para aquele que crê em Jesus, a morte não é fim, mas uma passagem, é como um sono do qual se desperta ao se ouvir a voz de Deus. Páscoa quer dizer passagem. Passagem da morte para a vida, dos infernos para o céu. O grande presente que ganhamos na Páscoa não são os ovos e nem as colombas, porém o dom da Ressurreição. Aquele que é de Deus deve ter esta certeza no seu coração e não temer a morte. A morte sempre nos assusta, nos abala e nos entristece. Normalmente, não gostamos de tratar deste assunto e não queremos terminar a nossa vida. A morte revela que as pessoas que amamos não nos pertencem e que elas se vão, ao fim de sua missão. Assim como Lázaro morreu, todos nós um dia faremos esta experiência. Devemos enfrentar esta realidade humana, este caminho na esperança da promessa feita por Jesus a Marta: “Teu irmão ressuscitará!”. Com a morte, aprendemos que não nos devemos apegar a nada deste mundo. O corpo de Lázaro esta “cheirando mal” expressando que nada deste mundo pode nos dar a eternidade. Elas passam, apodrecem e acabam. Todas as coisas gostosas deste mundo, cheirarão podre em nossa morte. Para que se apegar?
Jesus nos salva da morte por amor. Assim como ele se compadeceu, chorou e ficou comovido por Lázaro, assim também ele faz por cada um dos filhos do seu Pai. Jesus chora, porque a humanidade está fazendo o papel da morte, destruindo a vida de pessoas indefesas. Ele se comove, diante de tanto sangue derramado e tanta violência espalhada. Ele vem dar a vida e a humanidade está espalhando o ódio e a morte. A vida humana é amada por Deus e deve ser amada, respeita por nós também. Que Jesus nos abençoe com a fé e o dom da ressurreição. Amém!
Pe. Edson
Em construção
sexta-feira, 1 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Jesus no Poço de Jacó: Homília de Domingo
SEDE DE DEUS
Meus irmãos, neste 3º Domingo da Quaresma, a liturgia se utiliza da imagem da sede e da água. Na primeira o povo revoltado contra Moisés, reclamou de sede. Moisés bateu a vara no chão e fez brotar água para saciar a sede do povo. No Evangelho, uma mulher samaritana se dirigiu ao poço de Jacó para buscar água para o seu sustento, para matar a sua sede e talvez da sua família. Este sede que eles sentiram representam os nossos desejos mais íntimos, nossa vontade. Esta sede representa os nossos sonhos, o nosso desejo de felicidade. Esta sede surge dentro do homem, quando nenhuma das coisas que estão no mundo são capazes de satisfazê-lo e preencher o coração. O povo havia sido libertado e estavam se lamentando, querendo voltar. Aquela samaritana, pela sua condição sentia-se ferida, inferior. Ela disse: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?”.
Conversando com a Samaritana, Jesus disse, falando dele mesmo, do seu Espírito: “Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede”. Esta água que Jesus promete é o seu Espírito Santo. Quem realmente fez uma experiência com Cristo, não consegue ficar longe dele e quer mais e mais. Quer sempre estar junto de Jesus. A samaritana disse: Senhor, dá-me dessa água!”. Meu irmão, você que está aqui nesta missa tem tido sede de Deus? A Palavra é um convite a buscá-Lo na oração, no amor e aqui dentro da igreja.
Á água é também sinal de purificação. Quando nos confessamos, o Senhor tira as imundices dos nossos pecados e o peso da culpa de nossas vidas. Ele tira a nossa inquietação e o nosso ressentimento. Nós nos tornamos uma outra pessoa, pelo poder da misericórdia do Senhor. Pela confissão, Jesus derrama um rio de misericórdia em nossas vidas e nos prepara a vida eterna. Como padre e pecador, posso testemunhar... Como a confissão faz bem para a vida do povo. A confissão nos liberta do pecado. Cada vez que confesso, vejo como as pessoas entram cheias de timidez, vergonha e tristeza. Ao saírem sentem-se aliviadas e amadas por Deus. Algumas até choram, outras em silêncio se alegram. Tudo isto são frutos da água viva, que nos transforma. Igreja, não tenha medo de confessar. Não percam esta graça: Quarta-feira, para nós é o grande dia. Amém.
Pe. Edson