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quinta-feira, 23 de junho de 2011
Dia 24 de junho
Homilia no dia de Corpus Christi
GLORIFICA O SENHOR, JERUSALÉM
Ó SIÃO CANTA LOUVORES AO TEU DEUS
Meus irmãos
Como estamos sempre a lutar pela nossa sobrevivência do nosso corpo, sempre que procuramos Deus pedimos coisas para o bem da nossa vida: trabalho, saúde, emprego, comida, casa, o dinheiro necessário etc. Esta atitude é verdadeira, pois Deus abençoa aqueles que nele crêem. Deus não deixou o povo morrer de fome e sede no deserto e não nos deixará minguar. Porém Jesus ao dizer que o pão que ele oferece não é “aquele que vossos pais comeram”, Ele está revelando que este pão é uma realidade sobrenatural, além daquilo que o nosso organismo pode digerir. O Pão que Jesus oferece é alimento que é uma pessoa: Ele mesmo feito pão. Ao se dar a nós na Eucaristia, o Senhor que nos saciar além da fome de coisas deste mundo, Ele que oferecer o Amor de Deus que é o único que pode preencher a nossa fome de Deus. Ao comungarmos o Senhor se torna o nosso sustento, a nossa força, a nossa energia para a nossa caminhada nesta terra. A Eucaristia é o alimento celestial, dado pelo próprio Jesus, que nos oferece a salvação. Ao se dar no pão, Ele está revelando que
Nesta festa de hoje, reconheçamos reconhecer que devemos buscar a Deus não somente pelas coisas que Deus pode oferecer, mas pelo Senhor de todas as coisas. Muitas pessoas estão como o povo de Deus na hora do desespero, buscam a Deus quando precisam, quando estão na pior, no fundo do poço. Comem e se lambuzam do maná, da graça recebida, porém depois se esquecem e não O buscam mais. Às vezes, Deus é aquele que é convidado para entrar em nossas vidas, somente na hora que precisamos dele. Para muitos, missa, “ir a missa” é para quando se precisa. Comungar é para fazer “primeira eucaristia”. Rezar, só se estiver doente ou desempregado. O remédio para esta dureza é gratidão, como foi cantado pelo salmo: “Glorifica o Senhor Jerusalém, ó Sião canta louvores ao teu Deus”. A Palavra no salmo 147 está pedindo: Agradeça, louva, seja grato, sinta-se feliz por Deus em sua vida. Ele não deixa faltar nada! Talvez seja por isso que muitos católicos não sabem o que fazer na hora da adoração: não tem nada para agradecer e reconhecer em suas vidas!
Agradeçamos hoje, por cada Eucaristia celebrada, pela sua presença no meio de nós. Rendamos a Ele nosso louvor e gratidão. Amém.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Festa do Corpus Christi
Homília na Santíssima Trindade
TRINDADE DE AMOR
Irmãos, o Deus que cremos é Um e Três. È UM, porque há um único Deus verdadeiro sobre a face da terra. É três, por Ele que é Um é três Pessoas. É o chamado mistério da Santíssima Trindade, que hoje celebramos. Este Mistério está além da nossa compreensão humana é uma realidade divina: este é o jeito do nosso Deus. O Pai na sua infinita bondade, das suas entranhas gerou o Filho e o Pai e o Filho nos deu o Espírito. Deus que é amor não quis ficar sozinho, Ele é comunidade de amor. As leituras desta santa missa revelam que a Trindade Santa é uma Trindade de Amor. Na primeira leitura, Moisés diz “Senhor, Senhor! Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel”. Na segunda leitura S. Paulo nos saúda com “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo”. Já no Evangelho, João afirma que “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito”. O dom que hoje nos é dado por Deus é o dom do amor.
Meus irmãos, nós não somos qualquer coisa para Deus. Ele nos trata como a realidade mais importante. Ele faz de tudo para nos salvar. Amar é dar-se, e fazer da sua vida um dom para outro. E Deus sempre está a nossa procura, assim como na primeira leitura Deus desceu da nuvem e permaneceu Moisés, assim Ele quer chegar e adentrar na nossa vida se acreditarmos nele. Façamos como Moisés, vamos buscar a Deus, subir a montanha. Este gesto de Moisés representa a busca humana pelas realidade divinas. Não se acomode não sua fé, na sua “missa que você já participa” ou “naquilo que já faz dentro da igreja”, é preciso buscar ainda mais e esta presença nunca é excessiva em nossa vida. Há pessoas dentro da igreja que se contentam com pouco. Para elas, saber um Pai e uma Ave Maria já é suficiente, ou ir numa missa de vez
O Mistério da Trindade Santa nos ensina que para viver em comunidade é preciso fazer a experiência do amor. Sem o amor não é possível ser Igreja, ser família ou trabalhar em grupo. É o amor que faz com que reconheçamos a importância do outro. Tomando o pedido de Moisés a Deus, que disse “Senhor Deus misericordioso, clemente, paciente, rico em bondade e fiel”, aprendemos que o amor se desdobra em atitudes nas relações. Aquele ama de verdade coloca-se no processo do perdão, sabe ouvir, esperar, sempre tem boas expectativas e não trai jamais. Como está o seu convívio aqui dentro da Igreja? Como está o seu relacionamento com as pessoas na sua casa? São perguntas que a Palavra nos faz, não para julgarmos os outros, porém a nós mesmos. Será que sou reflexo da Trindade Santa?
Pe. Edson