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Nossa paróquia está localizada na Av. Guarulhos nº 1535.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
O padre pregou. Rezar pelos inimigos.
AMOR AOS INIMIGOS
Meus irmãos, Jesus é Mestre do Coração. Ele nos ensina a administrar os nossos sentimentos. Ele disse: “Não enfrenteis quem em malvado!”. Jesus com esta exortação está pedindo uma nova postura interior frente ao mal que as pessoas possam fazer contra nós. A nossa cultura é bem vingativa. Já escutei muitas frases do tipo “Padre, eu não levo desaforo para casa.... Ele vai ver....Quem ri por último ri melhor.... O dele está preparado... Eu vou rodar a baiana hein padre”.... Perante o mal que nos fazem e dos nossos inimigos, a nossa postura deve ser sempre a do Amor. Enfrentar o malvado e usar as próprias armas do inimigo, é agir como ele. Olho por olho, dente por dente. É pagar o mal com o mal. Jesus, no Evangelho, demonstra que somente o amor pode vencer a ódio. Ódio enfrentado com o Amor, gera a Paz.
Eu faço lhes uma pergunta, neste momento: Vocês tem inimigos? Vocês os conhece?
Os inimigos são aquelas pessoas que não nos querem mal e tramam contra nós. São as pessoas falsas, invejosas e aqueles querem atrapalhar os nossos trabalhos. São aqueles que não nos querem bem. Há também aqueles “inimigos” que não se afeiçoam conosco, que não vão com a nossa cara.
Quando descobrimos que não nos amam e somos envolvidos por este sentimento ruim, ,tornamo-nos escravos emocionais destas pessoas. Desde ódio surge outros sentimentos que escravizam nossa vida: mágoa, rancor, sentimento de vingança, inveja. Ficamos preocupados, pensando no que as pessoas estão maquinando contra nós. A todo momento, ficamos a lembrar o mal que fizeram. Para estes sentimentos ruim, só há um remédio: Amor. Amor que se desdobra em paciência e perdão.
Aquele que está no ódio é um ser humano doente. Ele é escravo daquele que odeia. Há dependência velada, que não acaba enquanto não vê o outro destruído. Na verdade, ao odiarmos o nosso irmão estamos odiando a nós mesmos, pois ele é sempre carne da nossa carne. Aquele que odeia, não ama a sim mesmo e muito menos os outros.
No amor aos nossos inimigos, nós seremos libertados da “energia ruim”, “dos sentimentos pensados” e destas pessoas. Jesus no alto da cruz disse: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem....”. Jesus pagou o ódio da humanidade, com amor, por isto venceu. O amor e o perdão são sempre processo e nem sempre vêem de uma vez, nem sempre é instantâneo. Não é sempre que passamos a andar de mãos dadas com as pessoas, como amigos. Porém é preciso para nossa salvação, que dentro de nós desejemos sempre o melhor para as outras pessoas e as tratemos com o mínimo de respeito. Aqui entra o conselho de Jesus: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem”.
Ao rezarmos pelos nossos inimigos, estamos pedindo que o Senhor nos proteja do mal e toque o coração destas pessoas. Estamos clamando que o bem os envolva e que a graça de Deus toque os corações odiosos. Estamos confiando a Deus, aquilo que é impossível para nós. A oração é sempre amor e ao rezarmos, o amor de Deus é derramado em nós e nestas pessoas. Somente o amor de Deus é capaz de reverter e restaurar. Em cada santa missa, ofereça por estas pessoas, desejando sempre o bem e a conversão.
Pe. Edson
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Missa de cura. O padre pregou.
Qual é a minha cruz hoje?
Naquilo que sinto e não quero sentir
Aquilo que faço e não quero fazer
Os vícios que cometo e não consigo parar
A dor que sinto no meu corpo e não queria sentir
Os males que enfrento e não pedi para enfrentar
Meus sentimentos que não consigo governar
Nas pessoas que convivo e não consigo suportar
Na mágoa guardada e que não consigo perdoar
Nos problemas que não resolvo e continuam a me atrapalhar
A cruz são os sofrimentos que não pedimos e surgem na nossa vida.
Jesus pede a renúncia,
Amar e perdoar, na hora da dor
Continuar rezando, mesmo que continuemos a sofrer
A renúncia é saber esperar o momento certo, de Deus em nossas vidas.....
Agradeço a Jesus, nosso Salvador, e nosso padroeiro Santo Antônio por tantas graças na vida de nossa paróquia, por meio das missas pela cura e libertação. Toda missa é de cura, mas nesta, em especial, a intenção é pela libertação. Ontem comemoramos um ano de bençãos e milagres derramados. Em ano, vencemos muitas batalhas e muitos paroquianos e peregrinos renovaram sua fé. Eu também.
Obrigado...Senhor. Eu só tenho a agradecer. Há um ano atrás, ainda tímidos começávamos algo novo, como poucas pessoas e curiosos, que soou estranho para muitos. Hoje, muitos filhos desta Igreja, por meio das missas de cura e outros momentos de oração, renovaram a experimentam do amor de Deus. É Ele que cura, salva e e liberta. Que os frutos, renovem o mundo e a nossa paróquia. Como diz Jesus: "Tendes olhos e não vedes, ouvidos e não ouvis?" (Mc 8.18). Muito obrigado também a tanta gente que reza, intercede e me ajuda nestes trabalhos. Deus abençoe a todos
Pe. Edson
Coroinhas
Crianças das 1º Eucarístia
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Pregação de Domingo dia 13:
A PALAVRA NOS LEVA A FIDELIDADE
Irmãos
Ao lembrarmos do sétimo mandamento, Não cometerás adultério, sempre lembramos dos pecados ligados ao sexo. Ele também se refere a esta realidade, mas é mais profundo. O sétimo mandamento é um chamado a fidelidade. Ao nos ensinar este mandamento, Jesus quer proteger nossas famílias. Sabemos que a grande conseqüência do adultério é sempre o divórcio. Ele sempre leva o matrimônio a uma situação insustentável, à uma verdadeira crise. O adultério destrói as famílias e as pessoas. Quando uma pessoa caí neste erro, ele deixa amar sua companheira (o) e despeja todos as forças fora de sua casa. Com isto, perde-se não somente o interesse sexual, mas também a alegria de estar em casa.
É muito mais que sexo pelo sexo. O adultério espedaça o casamento alheio e o da própria pessoa, levando para o divórcio. No divórcio, temos a ruína financeira coma divisão dos bens, a decepção dos filhos e muitos filhos deixam de acreditar no matrimônio. No adultério, o homem e a mulher procuram realizar e satisfazer suas expectativas frustadas dentro do matrimônio, por meio da paixão. Recordemos que a paixão, ainda não é amor. Quando a paixão passa, não faz sentido mais estar com aquela pessoa. Surge aí o sentimento de vazio. Irmãos aprendamos com a Palavra. Tudo o que é contra os mandamentos nos leva à morte. “Diante do homem estão a vida e a morte, o bem e o mal; ele receberá aquilo que preferir” (Eclo 15). Adultério é pecado. Está na moda do mundo, mas continua sendo pecado no coração de Deus.
O caminho que os casais e todo povo de Deus devem seguir deve ser o caminho da fidelidade. É este o caminho que o Senhor nos propõe com este mandamento. O adultério gera ciúmes, traumas, distúrbios e medos nas pessoas. A fidelidade gera segurança e proteção. Quando uma pessoa descobre que está sendo traída, ela perde o prazer de ficar na sua própria casa, é como dormir com o inimigo. Irmãos, a fidelidade entre marido e mulher é sempre querida por Deus. Jesus disse: “O que Deus uniu, o homem não separe”. Mas digo uma coisa também: Este mandamento é para você, é para mim e não para os outros. Não nos cabe ficar julgando as outras pessoas pelas suas tragédias e erros. Muitas vezes, na história das famílias, acontecem situações que não pediram. Devo ter claro: No sexto mandamento, eu sou chamado a ser fiel. A ser fiel ao meu Deus, ao meu esposo (minha esposa), ao meu sacerdócio.
É bom que saibamos que nos momentos de crise de um casal, marido e mulher, na humildade devem buscar ajudar, bons conselhos, amigos de verdade e uma orientação espiritual de um sacerdote. Esta busca para mudar é a chance que damos a aquilo que Deus selou. Que o Senhor conceda nesta missa, a fidelidade as nossas famílias. Amém.
Pe. Edson
*Não cometerá adultério é o sétimo mandamento.
Uma complementação:
Os casais que estão divorciados por alguma situação da vida devem buscar uma orientação espiritual com um padre. Na orientação, o padre, na qualidade da sua função, pode julgar e aconselhar a respeito da situação. E conversar a respeito de assuntos, como "comunhão", nulidade matrimonial e etc. Nunca tiremos conclusões precipitadas, pelas emoções.
Para os que estão neste pecado, o caminho de cura é o Sacramento da Reconciliação: uma boa confissão para lavar a alma. Jesus cura e perdoa, desde que a pessoa esta resolvida e decidida a mudar de vida.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Padre escreveu no Calendário Paroquial: saiba....
Prezados irmãos agentes de Pastoral:
Apresento-lhes o calendário paroquial 2011. O calendário paroquial apresenta-nos as atividades que serão vividas por nós e por nosso povo no decorrer do ano. São muito mais que atividades marcadas, são momentos de Salvação e experiência com Deus.
Cada atividade agendada representa o trabalho de uma pastoral ou movimento de nossa igreja. Por meio destas atividades crescemos no conhecimento de Deus e evangelizamos os irmãos. Para que isto ocorra é preciso que tenhamos o mínimo de organização e preparação. Nossa vida é corrida e exige de nós administrarmos bem o nosso tempo, para glorificar a Deus e dar tempo a Deus. Peço-lhes que possamos dar o melhor para Deus e não medirmos esforços para cumprirmos aquilo que foi proposto. A ordem neste momento para nós é: VAMOS EVANGELIZAR!
Este ano de 2011 é um ano especial para a pastoral de nossa igreja, pois estamos num verdadeiro processo de remodelação das lideranças e organização e ao mesmo tempo de preparação para as santas missas populares, que realizaremos a partir de 2012. Neste ano de 2012, teremos novos frutos em nossa paróquia que já estão sendo gestados: Sociedade São Vicente de Paulo, Grupo de Oração da RCC (Renovação Carismática Católica), Pastoral da Pessoa Idosa. Ordem Terceira de São Francisco, Terço dos Homens, Conselho Missionário Paroquial além de outros trabalhos, tais como o lançamento do site de nossa paróquia, momentos de oração com a comunidade católica Shalom e o retorno do grupo de estudo bíblico. Alguns trabalhos estão em fase de planejamento e implantação, porém no tempo de Deus acontecerão.
Rezo para que a atividade pastoral de nossa paróquia neste ano seja bastante eficaz e repleta da unção de Deus. Que Santo Antônio interceda por cada agente de pastoral de nossa comunidade.
Guarulhos, 13 de janeiro de 2011.
Pe. Edson Roberto dos Santos
Homília de Domingo: 5º Domingo do Tempo Comum
Meus irmãos em Cristo, Jesus Cristo, neste domingo, vem nos ensina a vivermos neste mundo. É Ele que diz como deve ser o estilo de vida e a postura de todo discípulo. Jesus, no Evangelho, afirma que aquele que o segue deve ser como o sal e a luz. “Vós sois o sal da terra”/ Vós sois a luz do mundo”.
O sal dá gosto a comida. De maneira discreta, dentro alimento, ele realça os sabores e faz a comida ficar mais gostosa. Ele dá a sua própria realidade para outra maior que ele.
O seu fim é dar gosto. Assim como o sal, cada cristão é chamado a ser sal na Igreja e na comunidade. Ser sal na Igreja é participar da igreja, envolver-se com os trabalhos, estar alegre, divulgar a própria comunidade, participar. Ser sal na Igreja é rezar com os irmãos, estar alegre por aqui estar, colaborar. É aquela pessoa que está feliz por ser igreja e luta pela igreja, para que ela seja melhor. O cristão sem gosto (insosso) é aquele que não está nem aí pro padre e nem para igreja. Ele só quer receber e quer tudo do pronto e do melhor. Não ajuda, não reza, não coloca a mão no bolso. E ainda critica tudo e a todos. Vem a missa obrigado, sem fé e não vê a hora de acabar a missa. O que ainda vir deste jeito pergunta a Palavra?
Ser sal no mundo é dar ao mundo um testemunho de fé e ser capaz de tirar as pessoas das situações de morte e pecado. É atitude de evangelizar, que resgata e dá novo sentido a vida de outras pessoas com Jesus.
A Palavra ainda ensina que podemos ser da luz ou das trevas? Você se considera uma pessoa das trevas ou da luz?
O critério na Palavra é caridade. O homem que pratica o bem, trata as pessoas com amor, sabe perdoar, tem compaixão dos mais pobres tem a presença de Deus. Deus nos abençoa pelo amor que damos aos outros. É uma promessa: “Então, brilhará tua luz como aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá” (Is 58,8).
Aquele que está nas trevas é a pessoa que tem só tem ódio no seu coração. É aquela que pessoa que deseja a vingança e o mal dos outros. Não ajuda ninguém, nem espiritualmente e nem materialmente. É aquele que não é capaz de amar. As trevas representam o estado do coração de uma pessoa assim: duro, magoado, ressentido, sem perdão e cheios de pensamentos ruins.
Meus irmãos, para ser sal e luz é preciso o poder do Espírito de Deus. Sem a graça não é possível revelar estas verdades na vida. A primeira fonte deste poder para ser sal e luz está aqui: No altar da Palavra e no altar da Eucaristia. A santa missa nos dá a sabedoria que vem do alto, para vivermos na fé a vida neste mundo. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Missa de Nossa Senhora de Lourdes
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Comunicado
Homilia no Batismo do Senhor
Irmãos, neste domingo, peço-lhes licença para trabalhar um tema pastoral: a celebração do batismo. No dia
Hoje, infelizmente, muitos cristãos tem procurado o sacramento do Batismo como se fosse apenas um evento social ou familiar. Estão muito mais preocupados com o churrasco e com o almoço depois da celebração, com as fotografias e lembranças, do do que com graça de Deus que está sendo derramada ali.
As famílias devem procurar o batismo não somente porque seus antepassados se batizaram, mas porque também elas querem ser de Jesus e querem viver a vida de Jesus. Aquele tipo de discurso: “porque eu fui batizada, porque minha família sempre batizou”, não quer dizer nada, se a pessoa não quer viver e não anda no caminho do Senhor.
As crianças e os adultos podem se batizar, conforme a Palavra e a tradição da Igreja. Desde o início da igreja, as crianças foram consagradas a Deus. Se os pais são capazes de dar tudo para seus filhos (educação, saúde, escola, roupa), porque não oferecer-lhes Deus. O menino Jesus era um bebê e foi apresentado no Templo, por sua mãe e seu pai.
Quem cumpriu o mandamento, foram seus pais. Se consagramos toda a nossa vida a Deus, quanto mais os nossos filhos. Nos AT está escrito que muito com sua casa foram batizados, quer dizer: mulher, filhos e todos os que moravam ali. Se a pessoas não conheceu a fé quando criança, aí sim ela se batiza quando adulta. Toda a criança pode ser batizada, até mesmo as crianças de mãe solteira.
Hoje em dia, muitas famílias não se preocupam em batizar e estão deixando de se fazer seus filhos herdeiros desta graça. A criança batizada deve encontrar um lar que a motive a ser da Igreja e de Cristo. Um lar onde os adultos busquem a Deus, orem, participem da missa, pais que coloquem seus filhos na catequese, que dêem testemunho do matrimônio.
Outro desafio é a escolha dos padrinhos. Qual é o critério para ser padrinho hoje? Eu me pergunto. Para muitos é o dinheiro. Perante Deus, isto não quer dizer nada. Muitas famílias escolhem padrinhos por encomenda, prometendo para este compadre, para aquela comadre. Pessoas que nunca foram numa missa, não sabe rezar nem o pai nosso nem ave-maria, são escolhidas para ser padrinho de batismo. O padrinho é aquele que dará testemunho da fé, ajudando a educar a criança na fé e auxiliando, caso acontece a ausência dos pais. Se é para escolher uma pessoa que não tem vivência é melhor não ter. Não basta ser uma pessoa boa para ser padrinho, amiga da família... não. O critério é se aquela me pessoa vai nos ajudar a ser de Jesus. Tem que ser pessoa que vivam o Matrimônio direitinho, se solteiras crismadas. O mais correto seria que escolhêssemos pessoas de dentro da comunidade para serem nossos padrinhos.
Homilia do 4º Domingo do Tempo Comum
DEUS, DEFENSOR DOS POBRES
Meus irmãos, a Palavra de Deus ensina que nosso Deus é Defensor de todos aqueles que são injustiçados neste mundo. Ele é o nosso primeiro advogado. A Palavra confirma: “Buscai o Senhor, humildes da terra, que pondes em prática seus preceitos; praticai a justiça, procurai a humildade; e achareis talvez um refúgio no dia cólera” (Sf 2). Uma pergunta que a Bíblia nos faz hoje: Como tratamos os pobres deste mundo?
Para a sociedade em geral, o pobre é um problema. É tratado como número e estatística social. Tratamos a miséria como se fosse um show para assistido e os pobres como animais do zoológico. Eles lá e “nois cá”. Como cristãos, devemos tratar todos os pobres como nossos irmãos, como filhos e filhas de Deus, necessitados da nossa ajuda. Pobre é gente e merece a nossa atenção e a prioridade das autoridades políticas. Pobre não merece qualquer coisa, mas, por ser necessitado, merece o melhor para aprender e reconstruir a vida. Diz a Palavra: “E no nome do Senhor porá sua esperança o resto de Israel” (Sf 2). O resto são todos aqueles que não tem voz e vez neste mundo.
É preciso que a Igreja também rompa o preconceito contra os pobres, pois nosso Senhor se fez pobre, migrante, condenado. Somos preconceituosos quando achamos que todo pobre é vagabundo e que está naquela situação por que quer. Costumamos generalizar as coisas e “cada caso é um caso”. Esta semana aconteceu um caso preconceituoso, noticiado nos jornais. É claro que o caso está sendo apurado e não podemos fazer nenhuma condenação. No Extra da Zona Leste, um menino negro que foi humilhado pelos seguranças do mercado. Toda esta desconfiança, vem pela sua condição.
Gostamos de estar próximas das pessoas de posse, das mais bonitas e famosas. Muitas famílias ficam escandalizadas quando um pobre começa a namorar um de seus filhos, dizendo que não tem futuro.
Dentro da igreja, surgem comentários que o padre só visita casa de rico. Isto não é verdade, pelo menos eu, visito, na medida do possível tanto os ricos e os pobres. As pessoas tem vergonha da sua condição, da sua casa da sua realidade simples. Tem vergonha de mostrar como são, o que comem. Tem vergonha de serem pobres. Irmãos, muitas vezes, vivemos de aparência, querendo ostentar aquilo que não temos. E a palavra de Deus diz: “Quem se gloria, glorie-se no Senhor”. Conheci um amigo empresário, que comprou um carro “mais chic” só para impressionar seus clientes. Ele dizia: “padre, se chegar com um carro fuleirinha, o pessoal já olha torto, fica desconfiado. Tudo é fachada padre!!”. Meus irmãos, estas situações particulares revelam que nós nos apegamos muito as coisas materiais, como se elas fossem o tudo, nossa felicidade em nossa vida e fossem capazes de nos fazerem pessoas boas. Engano.
Irmãos, o nosso orgulho nos leva a morte, ao inferno. A humildade isto é, a aceitação de si e dos outros é caminho para o amor que nos leva para Deus. E reconheçamos que não somos melhores do que ninguém. Reconheçamos que somos necessitados de Deus. Quem somos nós sem Deus...? Somos miseráveis......cheios de pecado e fragilidades. A Palavra nos disse: “Bem aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céus”.
Pe. Edson